A faculdade é um tempo bom, de muita festa e curtição, mas não dá pra negar que seja uma época de ralação também! Principalmente para o pessoal que se divide entre os estudos e o trabalho e que sustenta a facul com o salário suado do emprego, haja fôlego e cafeína. Quem passou por essas e por outras e hoje conta sua história lá da Irlanda, é o Andrei Moraes, engenheiro de Controle e Automação, da turma de 2018, do Inatel.
O Andrei é um cara novo, com apenas 33 anos já ostenta uma carteira de trabalho invejável, mas também ele está na labuta desde o ensino médio. Foi quando estagiou na empresa Maxlink e ainda estudava na Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa. Inclusive, foi na ETE que ele conheceu os professores do Inatel, Alexandre Baratella e Wanderson Saldanha e começou a pensar em engenharia.
Mas para esse profissional nada veio de mão beijada, passaram-se alguns anos entre o fim do curso técnico e o início do tecnólogo em Automação no Instituto, enquanto isso, lá estava o Andrei no batente! Passou pelo Hospital das Clínicas Samuel Libânio; na Yoki Alimentos e na farmacêutica União Química, empresas com sede em sua terrinha, Pouso Alegre, MG.
E mesmo com tanta capacidade e comprometimento ainda tinham alguns pessimistas que duvidavam que ele chegaria lá! “Algumas pessoas me disseram: você estudou a vida inteira em escola pública e acha que vai conseguir se formar no Inatel? O Inatel é muito difícil!” E o Andrei não só conseguiu, como foi muito mais longe...
“Me formei! E estou trabalhando fora do país em uma empresa multinacional. Essa é uma história que me marcou, claro que têm outras: de festas em repúblicas, reuniões para trabalhos que terminaram em festas, mas isso vou deixar em off”. O engenheiro hoje integra um time de 36 mil colaboradores, com atuação em 130 países. Não teve olho gordo e pessimismo que atrapalhasse seu caminho, ou melhor, seu voo que cruzou oceanos para o sucesso!