Geralmente a implantação de uma inovação pode dar origem a dois comportamentos:
- O primeiro é a aceitação plena, com grande sucesso. Isto se dá, por exemplo, com um produto ou serviço que vá plenamente de encontro à necessidade ou desejo do segmento “consumidor” (mesmo que o mesmo seja constituído de “clientes internos...”), ou melhore significativa e visivelmente o desempenho de uma instituição ou empresa, ou setor dela que visivelmente tenha problemas, problemas estes sentidos por todos os envolvidos;
- O segundo é a rejeição, parcial ou mesmo plena, o que inclui, geralmente, a desqualificação de quem ou deu a ideia inovadora ou a implantou. Este é um comportamento humano normal, porque tira as pessoas da “zona de conforto”, e as assusta com o novo ambiente. Isto ocorre principalmente em instituições conservadoras e cristalizadas em sua atuação há longo tempo.
No entanto, no segundo caso, já é de conhecimento geral de que, se a inovação agregar realmente valor, à rejeição inicial segue-se uma “observação” do que realmente está ocorrendo, e, se tudo correr bem ou os eventuais problemas forem rapidamente corrigidos, vem a aceitação plena do novo método.
Esta “rejeição” é um bom problema para um gestor inovador, que terá que lidar com ele com calma, paciência, e respeito às pessoas, mas que às vezes terá que agir firmemente, para o bem da instituição ou empresa...
No próximo “Inovação e Cia” veremos algumas dicas para lidar com esta situação. Até lá...