O Inatel irá desenvolver um projeto que pretende trabalhar, de forma estratégica, a questão do Lixo Tecnológico - aparelhos eletroeletrônicos, eletrodomésticos e outros componentes que estejam em desuso e precisam ser descartados. A primeira fase do Programa, que deve ser concluída em dezembro deste ano, envolverá quatro setores do Instituto e vai realizar pesquisas e experiências práticas sobre o tema.
Para iniciar as pesquisas, um grupo de Iniciação Científica, formado por alunos dos cursos de graduação do Inatel, irá estudar o destino que pode ser dado ao Lixo Tecnológico, a viabilidade técnica, econômica e comercial da reciclagem e como tratar com componentes não-recicláveis, entre outros pontos importantes do tema. A pesquisa, coordenada pelo professor do Instituto, Carlos Alberto Vasques, vai trabalhar no campo experimental, avaliando o que deve ser posto em prática.
Cursos de conscientização
Outro setor envolvido no Projeto será a Cas@viva, onde já estão sendo realizados cursos de conscientização com os alunos, que também aprenderão a reaproveitar alguns componentes eletrônicos não recicláveis, como uma placa de circuito impresso que poderá virar um cartão, ímã de geladeira ou suporte para copos, por exemplo. Além disso, como os setores irão atuar de forma interligada no Projeto, a intenção é que, à medida em que mais informações forem surgindo das pesquisas realizadas pelo grupo de Iniciação Científica, novos cursos para a Cas@viva sejam gerados.
A Prefeitura do Campus será responsável por se relacionar com empresas de reciclagem de Lixo Tecnológico e por reservar espaço para armazenagem do material, entre outras atribuições. Já o NEmp, além de coordenar o Projeto, irá monitorar um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – Evtec, para conduzir essa gestão, orientado pelo especialista do Núcleo, Jaci Alvarenga, com a colaboração do professor Vasques.
A princípio, a intenção é trabalhar com aparelhos celulares, computadores e periféricos, o que pode ser ampliado no decorrer das pesquisas. “O objetivo não é promover, de forma trivial, a separação do Lixo Tecnológico e reciclagem, mas sim desenvolver uma sistemática inteligente para lidar com este problema, que atinge a toda comunidade”, ressalta Rogério Abranches.