Carolina Alckmin criou um projeto que ajuda mulheres a aprimorarem o manejo do café de qualidade
A aluna do MBA de Gestão de Projetos em Ambiente Tecnológico do Inatel, Carolina Alckmin, foi eleita uma das 100 mulheres mais poderosas do Agronegócio pela revista Forbes Brasil. Ela aparece na 22ª posição do ranking que selecionou, pela primeira vez, mulheres que transformaram a agricultura no país por meio de ações inovadoras. A lista completa está no site da publicação.
Por meio do projeto Frutificar, Carolina decidiu ajudar mulheres a aprimorarem o manejo do café de qualidade e apoiar as famílias que vivem no campo, inclusive durante a pandemia. "Escolhemos iniciar um projeto de transformação de cultura com o grupo mais aberto a novidades e com maior impacto nas suas famílias, que são as mulheres", explica.
A iniciativa plantou 30 mil mudas de café da variedade arara, em uma área de alto potencial de qualidade, e toda a produção e colheita é feita por mulheres. "Acreditamos que, além do alto potencial de qualidade dessa produção, dedicar uma área na qual essas mulheres possam aplicar o cuidado genuinamente feminino irá ressaltar o quanto a presença delas com o olhar atencioso é fundamental", afirma.
"Os temas são interessantes, atuais, os professores acessíveis e a troca com os colegas de várias partes do país e com experiência em áreas diversas agrega muito. Aprender mais sobre economia, finanças, gestão de pessoas e novas tecnologias tem me motivado e influenciado diretamente na condução estratégica dos meus projetos", avalia.
Para ela, ser eleita uma das 100 mulheres mais poderosas do agronegócio foi algo muito importante. "Foi uma surpresa e uma emoção muito grande, de muito valor por ser o reconhecimento do trabalho. Entendo que não só do meu trabalho, mas de toda nossa empresa que produz café há cinco gerações e se abriu para novas perspectivas, como o reconhecimento também da força e capacidade das mulheres empreendedoras do café de Santa Rita do Sapucaí e da nossa cidade, bem como da região da Mantiqueira de Minas que vive em constante busca de desenvolvimento”, conta.
Carolina explica ainda que a conquista reforçou a ideia de que o caminho e as pessoas envolvidas no processo de produção do café são parte de uma cultura muito preciosa. “É motivador perceber que o cuidado com esse cenário como um todo foi o que gerou o interesse das pessoas”, ressalta.