Não é raro que a engenharia ganhe de presente um médico nato, um advogado convicto e até bailarinas, designers e publicitários. É isso mesmo, para a engenharia, sempre muito reconhecida pelos cálculos e raciocínio lógico, é um presente receber esses talentos que chegam com outras visões, pois a engenharia está em tudo e todo olhar agrega, cada nova forma de encarar o mesmo cálculo feito há milhares de anos, importa! Assim aconteceu com Silvia Garcia Cabizuca, engenheira biomédica formada em dezembro de 2017 no Inatel.
Silvia passou boa parte da vida sonhando com o jaleco branco, em ajudar a curar pessoas e é exatamente o que ela faz, como engenheira. Quando menina, lá no Circuito das Águas mineiro, na cidade de São Lourenço, Silvia queria ser médica, mas ao ver seus primos “amando” cursar o Inatel, ela encontrou o curso de Engenharia Biomédica. Foi aí que juntou a força com a vontade de vencer, viu que poderia seguir com seu sonho na área de biológicas, estudando tecnologia.
Ainda no nono período da faculdade, ela já tinha se decidido por seguir com a engenharia clínica e se candidatou a uma vaga para estágio na Tecsaúde, para atuar no Hospital do Servidor Público Estadual em São Paulo, SP. Uma empreitada nada leve, em um setor que funcionava 24h, 7 dias na semana, com 70 leitos de UTI e 14 salas cirúrgicas.
Relembrando os bons tempos de faculdade, onde a correria era bem diferente da vivida em um hospital, a engenheira conta como cada experiência acrescentou e não só na formação profissional, como morar em uma república, por exemplo.