Acreditamos que o amor move o mundo! A luta é pelo respeito, visto que a origem desta data foi marcada pela intolerância.

A cidade era Nova York (EUA), em um bar chamado ‘Stonewall Inn’ frequentado por gays, lésbicas, travestis e drag queens. Há mais de 50 anos, iniciou-se um protesto como resposta as repressões policiais sofridas por esse público que, até então, não se posicionavam politicamente. Cansados da violência e da opressão que sofriam, resistiram. Ali começava o movimento de luta pelos direitos da comunidade e a data ficou marcada como o Dia do Orgulho LGBTQIAP+. O movimento ganhou força em todo o mundo, somando a ele ainda outros grupos para englobar todas as orientações sexuais e de gênero.

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Stonewall In em 2012 (wikipedia)

Apesar de alguns avanços, as mudanças que começaram naquele dia não impediram a homofobia nos anos seguintes. A luta é um ato de dar um basta no preconceito e desrespeito as pessoas que não se enquadram no espaço restrito da heterossexualidade. Promover um ambiente que respeite as diversidades e contribua para que as relações interpessoais sejam para o crescimento, olhe para as forças das pessoas e contribua para um clima mais empático e seguro, é o mínimo que se espera após anos de luta e resistência.

Viver em sociedade requer compreensão do que está fora das nossas experiências e demandam, muitas das vezes, a desconstrução daquilo que enxergamos através da nossa lente. As lutas, como da comunidade LGBTQIAP+, são necessárias e fundamentais para nos provocar para estas desconstruções.

 

Felizmente o Inatel é nutrido de valores institucionais de acolhimento e respeito às diversidades. Sabemos também que, como em todo lugar, a Instituição é formada por indivíduos que crescem e aprendem constantemente, o que possibilita deslizes e o reconhecimento deles. Sendo assim, é possível que pessoas se sintam, ou tenham se sentido, desconfortável com alguma situação. Conseguiremos ter um espaço cada dia mais desconstruído do preconceito quando todos nós, sem exceção, olharmos para as lutas, informarmos e aprendermos com cada uma delas.

Mais do que normalizar a diversidade é importante olhar para o próximo com respeito, igualdade e reconhecimento. As pessoas têm suas histórias de vida construída a partir das vivências, dores e forças. Histórias de vidas diferentes não são ‘erradas’, nem ‘melhores’ nem ‘piores’, e este deve ser o princípio da EMPATIA. Nesta data, em que se comemora a resistência de uma comunidade marcada por perseguições violentas, o melhor a se fazer é informar-se e tratar o próximo com afeto, amor e respeito! Esta é a história que o Inatel vem construindo, vamos juntos?

Ludimila Rocha Silveira
Ludimila Rocha SilveiraPsicóloga do Inatel
Graduada em Psicologia, atuo na área do comportamento humano como orientadora na formação de Engenheiros no Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel. Formação em coach, especialista em ensino, linguagem e relações nas empresas. Autora de um teste de orientação profissional (em implantação). Atuei também já como docente.