Afinal, mesmo que o Brasil seja o segundo maior gerador de energia hidrelétrica do mundo, atrás somente da China, ainda padece com crises hídricas de forma recorrente, pois hoje o país aproveita apenas 33% do seu potencial hidrelétrico.
Na Alemanha, por exemplo, gera-se energia a partir do movimento das águas dos rios, sem construções de reservatórios, que causam impactos ambientais e sociais. Em 2012, foi instalado um projeto piloto de energia de ondas, a Usina do Porto do Pecém, no Ceará. Estima-se que os 8 mil quilômetros de extensão litoral no país podem receber usinas de ondas suficientes para fornecer cerca de 17% da demanda nacional por energia.